sábado, 22 de dezembro de 2012

A DIREÇÃO DA TERRA




“Uma nuvem de fumo vem-se formando, há muito tempo, nos horizontes da Terra cheia de indústrias de morte e destruição. Todos os países são convocados a conferirem os valores da maturação espiritual da
Humanidade, verificada no orbe há dois milênios. O progresso científico dos povos e as suas mais nobres e generosas conquistas são reclamados pelo banquete do morticínio e da ambição, e, enquanto a política do mundo se sente manietada ante os dolorosos fenômenos do século, registram-se nos espaços novas atividades de trabalho, porque a direção da Terra está nas mãos misericordiosas e augustas do Cordeiro.

O exemplo do Cristo

Sem nos referirmos, porém, aos problemas da política transitória do mundo, lembremos, ainda, que a lição do Cristo ficou para sempre na Terra, como o tesouro de todos os infortunados e de todos os desvalidos.
Sua palavra construiu a fé nas almas humanas, fazendo-lhes entrever os seus gloriosos destinos. Haja necessidade e tornaremos a ver a crença e a esperança reunindo-se em novas catacumbas romanas, para reerguerem o sentido cristão da civilização da Humanidade.
É, muitas vezes, nos corações humildes e aflitos que vamos encontrar a divina palavra cantando o hino maravilhoso dos bem aventurados.
E, para fechar este capítulo, lembrando a influência do Divino Mestre em todos os corações sofredores da Terra, recordemos o episódio do monge de Manilha, que, acusado de tramar a liberdade de sua pátria contra o jugo dos espanhóis, é condenado à morte e conduzido ao cadafalso.
No instante do suplício, soluça desesperadamente o mísero condenado:
 – ‘Como, pois, será possível que eu morra assim inocente?
Onde está a justiça? Que fiz eu para merecer tão horrendo suplício?’
Mas um companheiro corre ao seu encontro e murmura-lhe aos ouvidos:
 - ‘Jesus também era inocente!...’
Passa, então, pelos olhos da vítima, um clarão de misteriosa beleza.
Secam-se as lágrimas e a serenidade lhe volta ao semblante macerado, e, quando o carrasco lhe pede perdão, antes de apertar o parafuso sinistro,
ei-lo que responde resignado:
 - ‘Meu filho, não só te perdoo como ainda te peço cumpras o teu dever.’”   
(Emmanuel, A caminho da luz, p. 110)

Jesus, o governador da Terra, bem conhece cada nação, sua vocação, suas inclinações.
Conhece  também a capacidade de cada uma em seguir seus ensinamentos.Não importa a Doutrina.
Ele só quer que nos amemos uns aos outros. 

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