sábado, 22 de setembro de 2012

CONVERSA COM DEUS


Senhor!
Há séculos caminhando de vida em vida eu Te busquei,
mas sempre permiti que algo me desviasse de Tua senda.
Enverguei o hábito de sacerdote em diversas religiões, mas, na realidade, ainda estava com um véu sobre a minha visão. Eu era um cego guiando cegos.
Pequei contra Ti, Senhor, porque minhas palavras não tinham a força da Verdade. Elas não exalavam o perfume da Fé. Por isso, não fiz que aumentasse o Seu rebanho, pois só a palavra movida pela Fé traz o poder divino da transformação.
Pai, Teu poder reside no Amor.
Esta força maravilhosa eu não tive nas minhas andanças pelo mundo. Desta forma, falhei muitas vezes.
Confesso que fiz uso do Teu Santo Nome em vão, amealhando recursos materiais indevidos. Fui desonesto. Quando tinha dificuldades, buscava o sustento usando a posição privilegiada de ser o Seu representante na Terra.
Após perambular de religião em religião, através de diferentes corpos, em diferentes países, renasci sem o dom da palavra e sem poder ver a luz do dia. Meus olhos eram capazes de verterem lágrimas, mas não de enxergar.
Minha alma podia gritar, mas a boca não exprimia as angústias interiores. Obrigado por isto, Senhor! Esta situação propiciou-me a cura de que tanto estava carente. Foi nesta encarnação humilde que recuperei a minha integridade como Teu filho.
Depois de vagar anos como pedinte, deixei o corpo denso em meio a dores atrozes, que promoveram um despertar profundo acerca da realidade permanente do espírito, fazendo-me desapegar das sensações da vida terrena.
Hoje, sou um espírito regenerado, mas a sede pela Tua luz somente cresce. Quero clamar aos quatro cantos do mundo a minha crença. Sinto que a minha palavra, agora, traz uma força poderosa de amor e de fé.
Desejo renovar corações tão endurecidos como o meu outrora e ter a ventura de conduzir meus irmãos de caminhada, para a Tua luz bendita.
Permita, Senhor, a concretização deste meu mais sincero objetivo.
Um irmão em Cristo.
 (Espíritos diversos, Depoimentos do além, p. 30)

O desconhecimento da vida espiritual após a morte nos leva a atitudes irresponsáveis perante a vida.
No circulo familiar, social, religioso ou político, abrir mão do egoísmo e lembrar que cada um responde pelos próprios atos  assumindo responsabilidade sobre quem segue junto . 

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